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FRANCIEL MONTEIRO

Franciel Monteiro iniciou sua primeira formação musical abrangente em violão com Claudio Weizmann na Escola de Música do Estado de São Paulo, uma instituição que oferece às crianças de famílias carentes novas oportunidades de vida através da música popular e clássica, uma missão à qual ele retornaria mais tarde.

Durante seus estudos de música na Fiamfaam, que ocorreram logo após sua graduação, Henrique Pinto exerceu a influência mais significativa sobre ele. Ao mesmo tempo, ele estudou composição e improvisação em violão com Almeida Prado e Camilo Carrara.

Após seus estudos, ele teve aulas particulares durante três anos com Fabio Zanon, o mais renomado violonista concertista do Brasil. Nesse período, Monteiro venceu diversas competições nacionais e internacionais, incluindo primeiros lugares no 5º Festival e Concurso de Violão FENAVIPI e no 1º Concurso de Violão da Faculdade Cantareira, além de segundos lugares nas competições internacionais de violão Vital Medeiros e La Paz.

Em 2013, em busca de novas perspectivas e aperfeiçoamento, Monteiro mudou-se para a Alemanha e concluiu um programa artístico avançado na Akademie für Tonkunst em Darmstadt, sob a orientação de Tilman Hoppstock. Em Frankfurt, Monteiro concluiu um mestrado em formação instrumental artística em violão clássico na Universidade de Música e Artes Performáticas (HfMDK) em 2017, sob a supervisão de Christopher Brandt. Posteriormente, em 2019, completou uma graduação em guitarra elétrica com Michael Sagmeister, com foco em pedagogia instrumental.

Sua dissertação de mestrado científico-pedagógica abordou a teoria do reconhecimento do sociólogo de Frankfurt Axel Honneth em conexão com um projeto social de música no Brasil, que proporciona a crianças e jovens acesso à música. Esse projeto foi o mesmo no qual Franciel Monteiro recebeu sua primeira formação musical formal.

Ele também está profundamente envolvido na área educacional, atuando como professor de violão na Akademie für Tonkunst em Darmstadt, lecionando tanto no departamento da escola de música municipal quanto na academia profissionalizante.

Artisticamente, Monteiro é ativo e engajado, tendo se apresentado em importantes festivais brasileiros e internacionais, como o 40º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, Movimento Violão, Aschaffenburg Guitar Days e o Festival Leo Brouwer.

Em 2016, ele teve a oportunidade de apresentar o Concerto para Violão e Pequena Orquestra de Villa Lobos na Costa Rica, durante o Festival Internacional de Música com Plectro. No ano seguinte, em 2017, interpretou composições de João Luiz Rezende Lopes, membro do Brasil Guitar Duo. Em 2018, Monteiro tocou com um quarteto de violões na série Spanish Guitar, patrocinada pela Sparkasse Frankfurt. Em 2019, apresentou-se com a Orquestra Filarmônica da Merck em Darmstadt.

Como músico de câmara versátil, Franciel Monteiro tem se apresentado em várias formações de conjunto. Notavelmente, uma colaboração frutífera com a soprano Helene Böhme levou à formação de um duo permanente. O Bossa Nova Duo é especializado nos gêneros Bossa Nova e Jazz, com Monteiro fazendo os arranjos. Devido à formação clássica do duo, eles também incluem repertório clássico, desenvolvendo um conceito de cross-over, um diálogo mutuamente enriquecedor entre diferentes gêneros. Desde sua fundação em 2015, o duo tem atuado principalmente em Hessen, aproveitando oportunidades para se inserir no mundo do jazz, como no Dazz Festival Jazz Winter Festival em 2019 e no Jazzfest da HfMDK em 2017.

Durante a pandemia de Covid-19, os dois músicos aproveitaram a oportunidade para lançar seu primeiro álbum, The Bossa Nova Duo - Double Rainbow, em 2021.

Em 2022, junto com seu colega Tilman Hoppstock, Monteiro foi instrutor de um projeto de música de câmara para violão no Kosovo, culminando em um concerto final bem-sucedido. Estudantes de 11 países diferentes participaram do projeto.

Atualmente, Franciel Monteiro está ativo como guitarrista elétrico em um projeto de Acid Jazz/Soul Funk com uma base cristã, cujo primeiro álbum foi lançado em 2024. Ele também está envolvido no Festival "Darmstädter Gitarrentage" e trabalha como dedicado professor de violão na Akademie für Tonkunst, tanto no Departamento de Escola de Música Municipal quanto na Academia Profissionalizante.

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